terça-feira, 21 de abril de 2009

EFEITOS DAS QUÍMIOS COM HUMOR KKKKKK

GENTE LI ESSE DEPOIMENTO NUM TÓPICO QUE PERTICIPO NO ORKUT E MORRI DE RIR PELA MANEIRA COMO UMA AMIGA JULIANA RELATOU OS EFEITOS DAS QUÍMIOS KKKKK NÃO É ASSUSTANDO NINGUÉM, LEMBRANDO TBM QUE CADA CASO É UM CASO E CADA PESSOA REAGE DE MANEIRA DIFERENTE.
EU REAGI ASSIM COMO A JULIANA POR ISSO ME VI DENTRO DESSE CONTEXTO KKKKK

Falando (muito) francamente
(ATENÇÃO: este texto contém imagens verbais fortes, que podem chocar leitores mais sensíveis.)

Eu tenho tentado, com algum sucesso, manter um mínimo de humor durante essa bomba de tratamento, mas não me cobrem sorrisos nos cinco dias depois da maldita da quimio. Eu fico insuportável. Pensamento positivo é o &*¨%&$¨%! Você até pode estar tecnicamente curada (meu caso - e isso dito pelo médico), mas ainda assim é duro. E isso porque não tive todo aquele monte de efeitos colaterais que eu ouvi falar! Nem muito vômito, nem queda da imunidade (santo suco de clorofila), não posso reclamar muito. Quando tomei as vermelhas "derrubadoras gerais da República", tinha um pouco de náusea, mas essa era contornável com Dramin. O que não tinha jeito era a indisposição, mesmo, como se estivesse gripada. E os cabelos, que foram para a casa do chapéu. Com a Taxotere as náuseas acabaram e começaram as dores. Muitas. Dores no plural. Não é nem o caso de dizer que o corpo dói como se eu tivesse levado uma surra: o corpo dói como se eu tivesse levado uma surra e sido atropelada por um trem em seguida, e não há Tramal que vença! Nem ouvindo Pink Floyd junto resolve. Vou contar isso para o meu médico, mas muito provavelmente ele dirá que Tramal é o mais forte que ele pode receitar.. (Fazer o quê se meu médico é mais parecido com o padre Marcelo do que com o dr. House... bem que eu gostaria de um dr. House! Pelo menos poderíamos falar de música, guitarras e falar mal de tudo. Só que o mundo não é mesmo perfeito... *suspiro*)
Enfim. O lado bom é que são só mesmo esses dias pós-maldita - o resto do tempo está tudo como sempre, eu continuo trabalhando como sempre, fazendo o que sempre fiz e levando a peruca para dar umas voltinhas (ainda bem que não precisei sofrer muita síndrome de abstinência da 25 de Março!). Ou seja, cada caso é um caso, mas dependendo do tratamento e das particularidades do caso dá para levar uma vida praticamente normal, sim. O negócio é conversar direitinho com o venenologista (ops, oncologista) para checar direitinho o que se pode e o que não se pode fazer. E, de resto, haja saco para aguentar essa p***a! Sim, porque toda a paciência do mundo ainda seria nada, e não dá para falar em aceitação diante desse tratamento inaceitável, que nos tira cabelos, seios, beleza, bem estar e dignidade (viver sem dor é digno!). Mas infelizmente vai ser assim enquanto as antas dos médicos não descobrirem algo melhor - e enquanto os convênios e SUS da vida não se dispuserem a pagar o preço da evolução (claro, não é com eles!).Desculpe-me se assustei a quem tenha lido, mas tendo mais ou menos sintomas a coisa não é agradável, mesmo. De qualquer maneira, é uma época anormal da vida, por mais que se procure levar a coisa o mais próximo possível da normalidade. É importante ressaltar que cada pessoa reage de forma distinta, física e psicologicamente - eu sou a paciente mais impaciente do planeta, daquelas capazes de voar berrando no pescoço de quem recomendar paciência... Repara não. Um abraço!

3 comentários:

  1. CRIATIVO ESSE TEXTO. DESCONTRAI SE COM ELE.BJBJ

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  2. é a pura realidade, taxotere x dores só nós que passamos é que sabemos

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  3. concordo em tudo com a colega, haja paciencia, é muita dor

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